Boa
noite galerinha, tudo de bom com vocês? Que iniciamos este mês cheios de fé e
saúde. Falando em saúde, me aconteceram alguns fatos hoje, que me indignaram e
pude ver de perto, o que é um ser humano.
Para
começar, hoje de manhã foi minha pericia no INSS, referente ao meu afastamento
das atividades laborativas. Para ter uma tranquila recepção e atendimento
agendei minha consulta uns 02 dias antes, para evitar problemas e evitar fila,
pois estou deficiente (veja bem, escrevi “estou“ e não “sou”) o que pode ficar
cansativo, e fica, aguardar muito tempo. Pensava eu que agendar uma consulta,
em um dos canais de atendimento, me daria certo conforto, quanto ao horário de
atendimento. Pois bem, resumindo, agendei a consulta para o dia 31/07/13 às
10h00min, fui atendido às 11h30min. Teve gente que retirou a senha de
atendimento no local e na hora, e foi atendido juntamente comigo. Então eu
pergunto, de que vale perder tempo agendando consulta se não há beneficio nenhum
para ninguém. Para completar, notei e senti certo “ar de superioridade” dos
médicos em relação aos contribuintes que ali estavam aguardando, juntamente a
mim, atendimento. Quando acabava a consulta de um, eles ficavam na sala,
fazendo sei lá o que, e demoravam a chamar o próximo. Achei uma tremenda falta
de respeito.
Já na parte da tarde, minha irmã, levou seu
filho, ao Posto de Saúde, de nossa localidade, para ver com o médico, o motivo
pelo qual ele estava com tosse, ou seja, para uma consulta. Segundo relato de minha
irmã, a consulta durou, aproximadamente, uns 5 minutos, e o médico nem ia
examina-lo, quando minha irmã, disse ao médico: “o senhor não vai verificar a
respiração dele, o pulmão?” e ele: “claro”. Só o fez, porque foi questionado.
E
finalizando, a terceira e ultima, aconteceu comigo novamente. Passei no
hospital, por volta de 17h00min, para ser atendido pelo plantão, pois estava
com muita dor no pé, resultado de uma unha encravada, que deixou meu dedão
muito inchado. A dor era tanta, que dava vontade de morder a coluna de concreto.
Para começar, tinha um senhor aguardando, que gritava e gemia de dor, desde a
hora que eu cheguei. O que para mim é uma falta de respeito e de amor ao próximo.
Coloca-se no lugar do outro e pensa se o mesmo ocorresse com você, me diga, você
queria ser tratado assim, também? Bom, a sessão “absurdos”, não acaba por ai. Depois
de uns 15 minutos, veio a enfermeira e disse para a senhora que o acompanhava:
“podem entrar” Sendo que ele estava deitado no acento da sala de espera e
gemendo de dor, simplesmente, essa enfermeira disse que poderia entrar, virou
as costas e entrou. Será que uma pessoa que trabalha em um hospital não percebe
que a pessoa não teria condições de entrar caminhando, pois estava muito mal e
com dores, além de já ter certa idade, necessitando de um amparo para locomover-se.
Um senhor, que estava aguardando também,
abriu a porta, e perguntou se havia uma cadeira de rodas, para que este outro
senhor entrasse.
Quando
sai no noticiário que vão importar médicos, eu não fico muito furioso não,
achando um absurdo. Tem que ter bastantes profissionais, sim, suficiente para
que casos como estes não voltem mais a acontecer. Será o que irá acontecer
algo, com esse pessoal que trabalha na saúde, se eles tratar o ser humano, como
ser humano? Vão perder emprego? Vejam bem, não estou generalizando, só estou
falando daquilo que eu vi. Há profissionais e profissionais.
Bom,
terminando, acho que é muita falta de respeito, humanidade, carinho e humildade
com o seu semelhante. Humildade não quer dizer que vou me rebaixar por ou para alguém,
mas é o saber que não sou mais do que ninguém. Desculpem-me se toquei ou machuquei
alguém, com minhas palavras, não era essa minha intensão, mas sim de contar
como ainda nos tratamos e de relatar minha opinião. Por isso busquei manter o
maior sigilo. Perdoem-me.
Obrigado pela atenção
de vocês, e até breve. Beijo no coração e um grande abraço.
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