quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Mal de Saúde...

Boa noite galerinha, tudo de bom com vocês? Que iniciamos este mês cheios de fé e saúde. Falando em saúde, me aconteceram alguns fatos hoje, que me indignaram e pude ver de perto, o que é um ser humano.
Para começar, hoje de manhã foi minha pericia no INSS, referente ao meu afastamento das atividades laborativas. Para ter uma tranquila recepção e atendimento agendei minha consulta uns 02 dias antes, para evitar problemas e evitar fila, pois estou deficiente (veja bem, escrevi “estou“ e não “sou”) o que pode ficar cansativo, e fica, aguardar muito tempo. Pensava eu que agendar uma consulta, em um dos canais de atendimento, me daria certo conforto, quanto ao horário de atendimento. Pois bem, resumindo, agendei a consulta para o dia 31/07/13 às 10h00min, fui atendido às 11h30min. Teve gente que retirou a senha de atendimento no local e na hora, e foi atendido juntamente comigo. Então eu pergunto, de que vale perder tempo agendando consulta se não há beneficio nenhum para ninguém. Para completar, notei e senti certo “ar de superioridade” dos médicos em relação aos contribuintes que ali estavam aguardando, juntamente a mim, atendimento. Quando acabava a consulta de um, eles ficavam na sala, fazendo sei lá o que, e demoravam a chamar o próximo. Achei uma tremenda falta de respeito.
 Já na parte da tarde, minha irmã, levou seu filho, ao Posto de Saúde, de nossa localidade, para ver com o médico, o motivo pelo qual ele estava com tosse, ou seja, para uma consulta. Segundo relato de minha irmã, a consulta durou, aproximadamente, uns 5 minutos, e o médico nem ia examina-lo, quando minha irmã, disse ao médico: “o senhor não vai verificar a respiração dele, o pulmão?” e ele: “claro”. Só o fez, porque foi questionado.
E finalizando, a terceira e ultima, aconteceu comigo novamente. Passei no hospital, por volta de 17h00min, para ser atendido pelo plantão, pois estava com muita dor no pé, resultado de uma unha encravada, que deixou meu dedão muito inchado. A dor era tanta, que dava vontade de morder a coluna de concreto. Para começar, tinha um senhor aguardando, que gritava e gemia de dor, desde a hora que eu cheguei. O que para mim é uma falta de respeito e de amor ao próximo. Coloca-se no lugar do outro e pensa se o mesmo ocorresse com você, me diga, você queria ser tratado assim, também? Bom, a sessão “absurdos”, não acaba por ai. Depois de uns 15 minutos, veio a enfermeira e disse para a senhora que o acompanhava: “podem entrar” Sendo que ele estava deitado no acento da sala de espera e gemendo de dor, simplesmente, essa enfermeira disse que poderia entrar, virou as costas e entrou. Será que uma pessoa que trabalha em um hospital não percebe que a pessoa não teria condições de entrar caminhando, pois estava muito mal e com dores, além de já ter certa idade, necessitando de um amparo para locomover-se.  Um senhor, que estava aguardando também, abriu a porta, e perguntou se havia uma cadeira de rodas, para que este outro senhor entrasse.
Quando sai no noticiário que vão importar médicos, eu não fico muito furioso não, achando um absurdo. Tem que ter bastantes profissionais, sim, suficiente para que casos como estes não voltem mais a acontecer. Será o que irá acontecer algo, com esse pessoal que trabalha na saúde, se eles tratar o ser humano, como ser humano? Vão perder emprego? Vejam bem, não estou generalizando, só estou falando daquilo que eu vi. Há profissionais e profissionais.
Bom, terminando, acho que é muita falta de respeito, humanidade, carinho e humildade com o seu semelhante. Humildade não quer dizer que vou me rebaixar por ou para alguém, mas é o saber que não sou mais do que ninguém. Desculpem-me se toquei ou machuquei alguém, com minhas palavras, não era essa minha intensão, mas sim de contar como ainda nos tratamos e de relatar minha opinião. Por isso busquei manter o maior sigilo. Perdoem-me.

             Obrigado pela atenção de vocês, e até breve. Beijo no coração e um grande abraço.

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